Nas últimas eleições presidenciais o vice na chapa
da Marina Silva foi o empresário Guilherme Leal, um dos donos da Natura, que à ocasião
respondia processos na justiça junto com uma empresa estrangeira, por uso ilegal,
biopirataria, de conhecimento tradicional da etnia ashaninka do Rio Amônea, na
fronteira do Brasil com o Peru.
Hoje, com o novo partido, a Marina pode até não ter
a dona do Itaú como vice na chapa, já que a herdeira é multibilionária, mas,
com certeza o financiamento de sua campanha – se a reforma eleitoral não for
aprovada proibindo o financiamento privado – ou, no mínimo o patrocínio, já que
vem bancando a fundação do seu novo partido, o “Rede”.
Mas, e daí? Daí,
que o Itaú, dentre outras coisas em seu currículo, detém o recorde atual e é líder
na demissão de trabalhadores em todo o Brasil, aqui, e não é em função de alguma crise
econômica pessoal ou no país, já que no mesmo período foram criados 830 mil
novos empregos, e os seus lucros também bateram recordes.
E o que a Marina tem a ver com isso? Nada. Só que tem
gente achando que ela seria a “salvadora da pátria light ou soft” do país, o “hard”
seria o Barbosa, e sabe-se que o sistema financeiro – incluindo o Itaú – sempre
foi o avalista de governos – como poderia dizer? – que não tinham lá estes
compromissos, assim, nem com o povo nem com o Brasil, e sabemos, que se viesse a ser eleita, ela não iria cuidar, apenas, de uma hipotética pauta
verde de governo.
Até a cor predominante do partido, a avaliar pelas
cores na festa de “lançamento”, na imagem acima, é a do Itaú.
Só pra ter uma ideia das ideias do Itaú, o FHC (PSDB)
viaja pelo Brasil e mundo à fora, como garoto propaganda do Itaú.
Logo, o que teriam em comum o FHC (PSDB) e a Marina
(...)?
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Olá!
Bem vindo, a sua opinião é muito importante.