sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Maioria das armas apreendidas em SP é legal e nacional. Acha que o referendo tem algo a vê com isso?

Com esta noticia que dá números, e origem, às armas apreendidas em São Paulo e, com certeza, reflete o que acontece no Brasil, são nacionais e vendidas legalmente, diga-se de passagem, é bom lembrar do referendo convocado em 2005, quando a consulta sobre proibição na sua comercialização foi derrotada em consulta popular direta, sendo que a protagonista principal e/ou o paladino, ou melhor, paladina (se é que isso existe), na defesa da continuação das vendas foi a Veja.

Porque será que “ela” se empenhou tão encarniçadamente contra a proibição na venda de armas no país? Você sabe? Então, se votou com ela, Porque o fez? Confiou, apenas, na lucidez e bom senso dos argumentos da revista?

Diante desta noticia e dados vale à pena relembrar.

Sabia que a Veja, ou o Grupo Abril que a edita, dos Civita, é inquilina do empresário Daniel Birmann, em um aluguel do prédio, Edifício Birman, sede da empresa, de 1 milhão de reais mensais, e que, entre outras coisas é proprietário da CBC, maior fabricante de cartuchos e armas no país?

Então, o que você acha que rolou entre eles para que a Veja “comprasse aquela luta” daquela forma tão – como poderia dizer? – apaixonada e convicta? O que você acha?

Também deve ter contribuído o fato de a proposta ter se originado de um governo petista, o do Lula, considerada á época como uma derrota de seu governo.

Agora, me diga. Depois desta e outras, acha que esta revista é digna de sua confiança e credibilidade? Mesmo que você, hipoteticamente, seja a favor da venda livre de armas no país, acha que ela agiu corretamente, ao que tudo indica ao “receber” para entrar de cabeça em uma campanha de tão grande importância, e que tem tudo a ver com os elevados índices de violência e morte no país?

Pois é. Pense nisso! Se quiser mais informações sobre o que a Veja, com o seu apoio? Ajudou a fazer nestes anos pós-referendo, confira aqui, em artigo na Agência Brasil.

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