quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Assim se silencia a democracia, ou não se faz mais democracia como antes... Nos EUA


A avaliar pelo que se tem visto, e lido, sobre os EUA nos últimos tempos, ele deve cultivar um tipo diferente de democracia. Está pratica de contar com o Congresso e com a cumplicidade da mídia para esconder informações vitais da própria população local, não é nenhuma novidade. A guerra no Iraque (2003), quando detonou o país, se apossou de suas reservas de petróleo e gás e implantou o caos, até hoje, foi o caso mais recente, quando à população local, nos EUA, recebeu informações únicas, falsas, diferentes das que o resto do mundo via e sabia. Nada mais parecido com um Bush do que um Obama dissimulado.

Nos EUA, petroleiras já obtêm, por dinheiro ou junto aos parlamentares, leis e acordos que impõem censura sobre contaminação ambiental.

Fracking é um processo ainda quase desconhecido no Brasil. Empregado cada vez mais largamente nos Estados Unidos, é visto, lá, como uma das apostas para recobrar “soberania energética”. Consiste em injetar, em certas regiões do subsolo, água, areia e um coquetel de produtos químicos, em altíssima pressão. Permite recuperar depósitos de petróleo ou gás existentes em rochas subterrâneas, mas que não podem ser extraídos por métodos normais de extração. Agora, o fracking pode tornar-se conhecido, em todo o mundo, por outros de seus produtos. Veto total à produção de evidências a respeito de seus efeitos sobre o Ambiente e a Saúde. Silêncio forçado, imposto inclusive a crianças, em troca de dinheiro. Leis adotadas, sob forte influência de lobbies empresariais, para silenciar também os médicos. Em síntese, novas formas de bloquear três elementos essenciais da democracia: informação pública, transparência e possibilidade de influenciar a formulação de leis.

O último episódio de censura veio à tona ontem, no site norte-americano Alternet e no jornal londrino The GuardianEm audiência judicial, um casal — Chris e Stephanie Hallowich, do Condado de Washington, na Pennsylvania — revelou ter assumido, em acordo judicial com uma operadora de fracking, cláusula que os obriga a silêncio, até o fim da vida, sobre os danos causados pelo processo a sua saúde. A censura perpétua estende-se, segundo os termos do contrato, a seus filhos, então com sete e dez anos de idade.

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