sexta-feira, 16 de agosto de 2013

A indecência dos planos de saúde dos parlamentares


Enquanto a “briga” por melhores condições de assistência médica pública para a população está na ordem do dia, os parlamentares vivem como se fossem cidadãos especiais, onde além dos privilégios de sempre, teem um plano de saúde vitalício, na prática bancado pelos cofres públicos, enquanto “sentam” sobre propostas que visam a melhoria da assistência mais elementar à população. 

Afinal, o dever constitucional de legislar é, efetivamente, do Poder Legislativo, embora a prática seja cobrar esta fatura do Executivo ou da Presidência da Republica.
"Enquanto 73,7% dos brasileiros utilizam o Sistema Único de Saúde (SUS) e outros 26,3% brigam com seu plano médico, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a realidade no Congresso Nacional é outra. Na Câmara dos Deputados, por exemplo, até ex-deputado tem direito a convênio em plano ilimitado, pagando uma mensalidade de R$ 868. Deputado na ativa e deputado que se aposenta no cargo paga R$ 249 com direito aos mesmos benefícios.
Já no Senado, os parlamentares na ativa e aposentados não precisam pagar nem um centavo pelo resto da vida por um convênio sem nenhum limite de cobertura. Um dos casos mais recentes é o de Romeu Tuma, senador morto aos 79 anos em outubro do ano passado. O convênio do Senado, que é de primeira linha, bancou o transplante e a importação, direto da Alemanha, de um coração artificial ao custo de US$ 500 mil - o equivalente a R$ 833 mil.”
Se quiser mais detalhes, aqui.

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