quarta-feira, 17 de julho de 2013

Tem gente confundindo contundência com grosseria


A grande inclusão digital que, por mais que se ofendam os adversários, foi promovida pelo governo Lula – isso sem falar na inclusão econômica e social – com o barateamento inusitado no preço dos eletrônicos, sobretudo do computador, tem tudo a ver com esta “Primavera Brasileira”, levando às ruas um leque tão diversificado como inusitado de reivindicações, em um exercício político democrático e de cidadania sem precedentes.

Em que pese os vestígios e/ou suspeitas de certo dirigismo via redes sociais, que se aproveitou do movimento para plantar interesses estranhos que não tinham, e não teem, nada a ver com o que andava ou rolava nos corações e mentes da maioria.

Entretanto, como não poderia ser diferente, o velho axioma segundo o qual quem nunca comeu mel quando o faz pela primeira vez se lambuza, foi o que se viu, e muito, pelas ruas do país, sobretudo nos cartazes e faixas, além dos excessos lamentáveis, aqui também no Facebook, quando muita gente andou confundindo grosseria com contundência, e, não raro, resvalando até para a baixaria pura e simples.

A sensação que às vezes se tem diante de algumas manifestações, nas ruas, à época, e até hoje por aqui, na internet e redes sociais, chega às raias do constrangimento, sobretudo quando percebemos, ou desconfiamos, que algumas pessoas não teem, mesmo, noção do que estão fazendo – escrevendo, curtindo ou compartilhando – o que é lamentável.

Resta-nos o consolo de saber que é assim que acontece no processo de aprendizado, mas, o conteúdo, a forma e a expressão, entretanto, demonstram a falta do mais elementar bom senso e até educação, no sentido usual, não escolar, mesmo. Atitudes estas nem sempre passíveis de mudança ou correção, a não ser que seja precedida de um pouco de consciência e reflexão, o que, também, não é usual.

Isso, aliado a ajuda inestimável da informação e do conhecimento.

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