A grande inclusão digital que, por mais que se
ofendam os adversários, foi promovida pelo governo Lula – isso sem falar na inclusão
econômica e social – com o barateamento inusitado no preço dos eletrônicos,
sobretudo do computador, tem tudo a ver com esta “Primavera Brasileira”,
levando às ruas um leque tão diversificado como inusitado de reivindicações, em
um exercício político democrático e de cidadania sem precedentes.
Em que pese os vestígios e/ou suspeitas de certo
dirigismo via redes sociais, que se aproveitou do movimento para plantar
interesses estranhos que não tinham, e não teem, nada a ver com o que andava
ou rolava nos corações e mentes da maioria.
Entretanto, como não poderia ser diferente, o velho
axioma segundo o qual quem nunca comeu mel quando o faz pela primeira vez se
lambuza, foi o que se viu, e muito, pelas ruas do país, sobretudo nos cartazes
e faixas, além dos excessos lamentáveis, aqui também no Facebook, quando muita
gente andou confundindo grosseria com contundência, e, não raro, resvalando até
para a baixaria pura e simples.
A sensação que às vezes se tem diante de algumas
manifestações, nas ruas, à época, e até hoje por aqui, na internet e redes sociais, chega às raias do
constrangimento, sobretudo quando percebemos, ou desconfiamos, que algumas
pessoas não teem, mesmo, noção do que estão fazendo – escrevendo, curtindo ou
compartilhando – o que é lamentável.
Resta-nos o consolo de saber que é assim que
acontece no processo de aprendizado, mas, o conteúdo, a forma e a expressão, entretanto,
demonstram a falta do mais elementar bom senso e até educação, no sentido
usual, não escolar, mesmo. Atitudes estas nem sempre passíveis de mudança ou
correção, a não ser que seja precedida de um pouco de consciência e reflexão, o
que, também, não é usual.
Isso, aliado a ajuda inestimável da informação e do
conhecimento.
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