O PT é o “Judas” que todos gostam de bater, como se
só o fato de ter uma presidente ele tivesse todo o poder – para o bem e para o
mal – visão esta equivocada, que é criada e cultivada pela mídia oposicionista
e associada ao PSDB e a tudo que de pior existe à direita do espectro político
do país, desrespeitando a sua inteligência e direito a informação correta.
Pois, se você é um dos que acha que o PT é esta “coisa”
poderosa e detentor de todas as responsabilidades, sobretudo ruins que
aconteceu e acontece no país, precisa sabe disso:
Ao contrário de vizinhos nossos como a
Argentina, a Venezuela e o Equador, no Brasil o principal partido no governo, o
PT, tem apenas 17% dos deputados na Câmara e 17% dos senadores no Senado. Por
óbvio, não tem força política para aprovar, sozinho, medidas sobre as quais já
tomou posição pública – como é o caso, por exemplo, de um novo marco
regulatório para as comunicações... Ou seja, 12 senadores entre 83 e 89
deputados entre 513.E assim é com toda e qualquer iniciativa e/ou decisão. É esse o desafio para conseguir aprovar, sobretudo as decisões mais vitais para o governo e para o país.
Como vê, muitos partidos e interesses se abrigam sob o “guarda chuva” que se costuma denominar de bancada governista. São dezenas de partidos. Aí você pergunta: Então, porque a Dilma aceita governar com todos eles?
É simples. É impossível se governar sem uma maioria no parlamento, aqui ou em qualquer país do mundo.
Logo, a articulação com outros partidos é simplesmente indispensável. A bancada que se tem, aqui ou em qualquer lugar, nunca é a bancada que se quer ou que se sonha, para fazer um governo, mas, a bancada possível. E, é bom que se saiba, isso só depende de você, já que é quem escolhe tanto os deputados como senadores.
Em um sistema como o nosso, não parece à primeira vista, mas o voto no partido é, sim, muito importante e não só naquele candidato que fala bonito, quando muita gente não tem nem ideia a que partido pertence ou a quais interesses serve.
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