segunda-feira, 8 de julho de 2013

Juízes e desembargadores de São Paulo receberão R$ 20 mil de “auxílio-alimentação”, coitados...


As ruas, ou o eco delas, pelo visto, não afetou o bando de apaniguados que se acostumou a se refestelar com as benesses proporcionadas pelo dinheiro público, como se só os políticos fossem culpados dessa verdadeira espoliação – senão roubo, já que, mesmo que legal, mas, ilegítimo – da coisa publica como se fossem especiais, logo, com mais direitos dos que os demais cidadãos e trabalhadores.
Tribunal de Justiça de São Paulo paga R$ 145 milhões de auxílio refeição para juízes e desembargadores que almoçam em casa e ganham lanche no meio da tarde... e querem economizar reduzindo o horário de atendimento ao advogado...
Juízes e desembargadores do Tribunal de Justiça de São Paulo receberão auxílio-alimentação no valor diário de R$ 29 e mais R$ 20 mil referente aos atrasados desde 2006. A decisão foi tomada nesta quarta-feira (18/4) pelo Órgão Especial do tribunal paulista e contemplará todos os 2.360 magistrados de São Paulo e custará R$ 145 milhões ao erário.
Leia sobre o paladino da justiça, para os outros, diga-se de passagem: Joaquim Barbosa recebeu R$ 580 mil em benefícios atrasados
A justificativa para a concessão do benefício, contrariando um parecer emitido pela Comissão Salarial do TJ, é a equiparação da Justiça Estadual com a Justiça do Federal, Justiça do Trabalho, e com o Ministério Público Federal, que já recebem a verba.

O único desembargador que se opôs ao pagamento do benefício foi o vice-presidente da corte, Gonzaga Franceschini, que chegou a dizer que o auxílio-alimentação era imoral. O desembargador questionou se um juiz que recebe em média R$ 20 mil por mês precisaria do benefício.

O desembargador ainda ressaltou que a maioria dos juízes almoça em casa, antes de ir para o cartório, ou na própria vara em que atua, e que a Constituição Federal estabelece que os subsídios dos magistrados devem — e já abrangem — a moradia, alimentação, saúde, lazer etc
. (De Rogério Barbosa)
O detalhe, acima, é que ainda querem reduzir o seu horário de trabalho... Para quem já goza de 60 dias de férias por ano, os coitados devem ficar muito cansados, mesmo. Que tal pedirmos equiparação de direitos de férias para todos os trabalhadores?

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