domingo, 14 de julho de 2013

Globogate e uma aula do Azenha, para blogueiros


Ou como “tratar” as acusações sobre os casos de sonegação de impostos e outros desmandos da Globo. É uma sugestão a todos os blogueiros, para que fujamos do lugar comum que é passar pra frente as especulações ou “notícias” plantadas como é pratica costumeira da grande mídia. Se é blogueiro, se liga.

Por Paulo Henrique Amorim

O Azenha publicou um post-aula sobre jornalismo investigativo que merece ser lido com atenção por todo blogueiro, inclusive eu mesmo. O Globogate está nos deixando um tanto ansiosos. Há várias teorias e especulações no ar. Não podemos nos empolgar com nenhuma delas que não passar por um criterioso processo de apuração.

Vamos apurar juntos, a blogosfera unida em torno de um só objetivo: fazer justiça e encontrar a verdade. Vamos nos ater aos autos, às provas, e deixar as especulações para Veja, Globo e demais integrantes da imprensa marrom. A blogosfera tem que se diferenciar pelo rigor e pela honestidade jornalística. Ficha falsa de internet quem publica é a Folha de São Paulo.

Leia: Funcionária da Receita foi condenada por sumir com processo da Globopar

Repito a minha disposição de só voltar a escrever sobre o Globogate a partir de fatos concretos.  E agora, o que há de concreto, além das partes vazadas do documento, é uma condenação de Cristina Maris Meinick Ribeiro por ter furtado os documentos da Globo.

Aquela especulação sobre Cristina não ter roubado, mas assumido o roubo para disfarçar a atuação de quadrilha é apenas uma teoria, que ouvi de uns desses TTs, de que fala Azenha. Ainda não tem consistência suficiente. Por enquanto, é mais prudente aceitarmos aquilo para o qual existem documentos.

Segue o texto do Azenha.

por Luiz Carlos Azenha, do Viomundo.

É notável o esforço dos internautas e tuiteiros para esclarecer o caso do processo de sonegação fiscal da Globopar, desatado a partir da denúncia do blog O Cafezinho, de Miguel do Rosário, que batizou de Globogate (Globogato, segundo o leitor Teo Ponciano).

Muitas vezes, no entanto, este esforço acaba esbarrando na falta de experiência para apurar uma notícia sem margem de erro, ou seja, sem o risco de cometer barrigas amadoras, de fazer acusações infundadas, propagar teorias falsas ou simplesmente espalhar boatos de forma irresponsável.

A título de exemplo, eu me lembro muito bem de quando se espalhou feito fogo, nas redes sociais, a notícia da morte de uma indiazinha, suposto homicídio cometido por madeireiros no Maranhão. Opinei, no Viomundo, que era preciso ter cautela. Primeiro, confirmar absolutamente a notícia, 100%. Depois, gritar.

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