segunda-feira, 15 de julho de 2013

FHC abriu as portas do Brasil à CIA e quem deu o basta no esquema foi o Lula



Com a venda da Embratel para os EUA, em 1988, o FHC colocou todos os nossos satélites sob a administração daquele país em uma flagrante atitude colonizada e vira lata, para dizer o mínimo, e assim comprometendo a segurança nacional. Isso, aliado à aceitação da instalação no país de todo aparato de espionagem e controle dos EUA – 16 agências – além de submeter a Policia Federal à sua tutela e direção, que, inclusive, tinha seus agentes escolhidos e triados, em Washington, e, é claro, segundo critérios e interesses dos EUA.

Este cenário de “lesa pátria” só acabou com o governo Lula, do PT, em 2003, quando o Brasil voltou a tomar posse da Polícia Federal e cortar a “folga” dos EUA por aqui. O que dá para inferir, que se o Serra, do PSDB, tivesse ganhado as eleições, a Polícia Federal ainda estaria sendo administrada pelo Departamento de Estado dos EUA, e não só a Polícia Federal.
"Jornalista desmente ex-presidente e rememora escalada de fatos que deram a Washington vasto poder sobre a Polícia Federal 
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso diz que “nunca soube de espionagem da CIA” no Brasil. O governo atual cobra explicações dos Estados Unidos, e a presidente Dilma trata do assunto com a cúpula do Mercosul, no Uruguai, nesta quinta-feira (11). O Congresso Nacional envia protesto formal ao governo de Barack Obama. 

Vamos aos fatos. Entre março de 1999 e abril de 2004, publiquei 15 longas e detalhadas reportagens na revista CartaCapital. Documentos, nomes, endereços, histórias provavam como os Estados Unidos espionavam o Brasil.Documentos bancários mostravam como, no governo FHC, a DEA, agência norte-americana de combate ao tráfico de drogas, pagava operações da Polícia Federal. Chegava inclusive a depositar na conta de delegados. Porque aquele era um tempo em que a PF não tinha orçamento para bancar todas operações e a DEA bancava as de maiores dimensão e urgência. 

A CIA, via Departamento de Estado, pagou uma base eletrônica da PF em Brasília, até os tijolos.  Nos idos do governo Sarney. Para trabalhar nessa base, até o inicio da gestão do delegado Paulo Lacerda, em 2002, agentes e delegados da PF eram submetidos ao detector de mentiras nos EUA. Não em Langley, sede da CIA, mas em hotéis de Washington.

Dentre as perguntas, que alguns dos agentes e delegados se recusaram a responder:  já haviam participado de atos de corrupção? Eram homossexuais?
Isso até que viessem a gestão do ministro Márcio Thomaz Bastos e do delegado Paulo Lacerda e um orçamento adequado. (...)  


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