sexta-feira, 21 de junho de 2013

Um “Golpe Parlamentar” contra a Dilma, como aconteceu no Paraguai?

Roberto Marinho, da Globo, e o ditador João B. Figueiredo
Porque a embaixadora dos EUA no golpe contra o Lugo no Paraguai chegou ao Brasil, justamente agora?

Este artigo pode ser prematuro, mas é um compartilhamento sobre algumas suposições e/ou evidências, que à primeira vista podem parecer pura paranoia, mas, como diz o velho ditado: “Seguro morreu de velho”, ou “Não adianta chorar sobre o leite derramado”. Você não precisa concordar, mas, dê uma lida, como se diz, e reflita.

O presidente Lugo foi deposto por um “golpe branco”, relâmpago, orquestrado pela ala mais conservadora e oposicionista do Congresso, sob uma pauta de acusações vagas e difusas ao presidente eleito, quando assumiu o presidente do Congresso como presidente interino.

Houve fortes e imediatas reações dos países membros do Mercosul, do qual faz parte o Paraguai – Brasil, Argentina e Uruguai – suspendendo o pais até que se restabelecesse a legalidade ou se convocasse novas eleições.

O primeiro país a reconhecer – imediatamente – o golpe foi os EUA, e, como não poderia deixar de ser, o PSDB, que mandou um representante seu, o senador Álvaro Dias, para prestar apoio e solidariedade aos golpistas.

É bom lembrar, que o Paraguai é um dos países que mantém “relações amistosissimas” com os EUA – o outro é a Colômbia – tendo inclusive uma base militar daquele país em sua tríplice fronteira, exatamente com o Brasil e Argentina, e tem planos mais ambiciosos de se “aquartelaram” com um contingente maior de soldados  por lá, sob o pretexto de vigiar a minúscula comunidade palestina que vive na região.

Este episódio da chegada, agora, da ex-embaixadora dos EUA, ex-Paraguai à época do golpe, ao Brasil, poderia ser uma mera coincidência, só que este tipo de coisas – coincidências – não existe na realidade.

Os rumos das manifestações nas ruas, aparentemente sem rumo e movida, também, “por uma pauta de reivindicações e acusações vagas e difusas”, sobretudo a marcação cerrada contra a presidente Dilma, pode ser muito mais do que uma festiva arruaça. 

A súbita mudança de posição e opinião da velha mídia oposicionista, e golpista, é, estiveram o tempo todo de braços dados com os generais da ditadura, apoiando as manifestações como vêem fazendo, pode ser, também, um sintoma de que algo muito sério pode estar se gestando nos bastidores da oposição em conluio com interesses estadunidenses, como aconteceu em 64.

Um sintoma sutil é o que se vê no Facebook. Uma serie de asneiras, idiotices, mesmo, muitas mentiras, imagens e mensagens forjadas e manipuladas, e sem uma autoria, surgida sabe-se lá de onde, e que a turma adora “Curtir” e “Compartilhar”, muitas vezes de forma irrefletida e irresponsável, ou seja, sem sabe exatamente o que está endossando.

Logo, é bom ficarmos com as “barbas de molho” e começarmos a refletir e/ou repensar este apoio às manifestações cada vez maiores e mais confusas que enchem as ruas, para, paranoias à parte, não fazermos papel de “bobo alegre”, contribuindo para detonar a democracia no país, que tanto queremos e precisamos aperfeiçoar, provocando um retrocesso nas conquistas recentes que levamos 500 anos para conseguir.

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