O momento, agora, é muito delicado, quando a
motivação inicial se desfaz com os acordos pelo cancelamento dos reajustes do
transporte coletivo, já que os rumos do movimento podem ser tomados por
interesses, que já se insinuaram nas últimas manifestações e foram, ao que tudo
indica, responsáveis pelas cenas de radicalização e violência, podem querer tomar
posse do movimento e usá-lo como massa de manobra política, no sentido estrito,
já que era uma manifestação apolítica ou suprapartidária.
Assim, muitos oportunistas podem querer se dar bem,
visando seus interesses meramente políticos tradicionais nas próximas eleições, o poder pelo poder, de sempre, ou, o que é pior, provocar um "chute no balde" e nos fazer retroceder a tempos obscuros que todos conhecemos e de péssima memória, que esta molecada que está nas ruas só ouviu falar nos bancos da escola.
Isso, por mais que os envolvidos
como alvos das manifestações, até agora, tenham sido governantes de todos os
partidos, tanto da situação como oposição, embora o alvo principal seja a
presidente Dilma. Sem razões ou justificativas consistentes para tanta
marcação, diga-se de passagem.
A História costuma ser escrita nos
bastidores, muitas vezes como tragédia.
Em artigo anterior: Ranking de
corrupção por partido comprovada pelo TSE,
você conferiu, em dados do Superior Tribunal Eleitoral, que o PT está em 9º
lugar como partido com problemas de corrupção eleitoral, o PSDB está em 3º, e o
seu aliado preferencial, e de sempre, o DEM, em 1º.
Logo, parece que o alvo das manifestações contra a
corrupção está com a mira errada, de propósito, é claro, e com o apoio inestimável
da mídia de sempre.
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