quinta-feira, 27 de junho de 2013

Primeiro “detonaram” a Constituinte, agora, o plebiscito. A quem interessa esta manobra?

Título original: Como se tenta detonar a Reforma política

Primeiro, mídia e conservadores atacaram a Constituinte. Agora, pretendem inviabilizar o plebiscito. Por que é importante derrotar esta manobra?

É curiosa (e reveladora) a relação da velha mídia com o sistema político. Os jornais e TVs sugerem, incessantemente, que ele está afastado da sociedade e corrompido. Nos últimos anos, o noticiário sobre os poderes “policializou-se”. Abandonou quase completamente o debate sobre a tramitação de projetos interesse público e se concentrou nos casos de corrupção. Mas bastou a presidente Dilma falar em Constituinte e plebiscito sobre Reforma Política para se sugerir que ela “imita Hugo Chávez”, “isolou-se” e foi “rechaçada”. Para entender por quê, vale acompanhar o que ocorreu, nos últimos três dias, com a proposta da mudança.

Ela foi apresentada domingo, pelo governador gaúcho Tarso Genro (PT), durante a série de consultas que Dilma fez, em meio à crise. Tinha caráter muito avançado. Um plebiscito perguntaria aos eleitores sobre a oportunidade de convocar uma mini-Constituinte, encarregada da reforma. A população poderia opinar, também, sobre a composição da Assembleia. Entre o leque de opções estaria permitir candidaturas independentes — ou seja, de pessoas não ligadas a partidos.

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