Título original: Como se tenta detonar a Reforma política
Primeiro, mídia e conservadores
atacaram a Constituinte. Agora, pretendem inviabilizar o plebiscito. Por que é
importante derrotar esta manobra?
É curiosa (e reveladora) a relação da velha mídia
com o sistema político. Os jornais e TVs sugerem, incessantemente, que ele está
afastado da sociedade e corrompido. Nos últimos anos, o noticiário sobre os
poderes “policializou-se”. Abandonou quase completamente o debate sobre a
tramitação de projetos interesse público e se concentrou nos casos de
corrupção. Mas bastou a presidente Dilma falar em Constituinte e plebiscito
sobre Reforma Política para se sugerir que ela “imita Hugo Chávez”, “isolou-se”
e foi “rechaçada”. Para entender por quê, vale acompanhar o que ocorreu, nos últimos
três dias, com a proposta da mudança.
Ela foi apresentada domingo, pelo governador gaúcho
Tarso Genro (PT), durante a série de consultas que Dilma fez, em meio à crise.
Tinha caráter muito avançado. Um plebiscito perguntaria aos eleitores
sobre a oportunidade de convocar uma mini-Constituinte, encarregada da reforma.
A população poderia opinar, também, sobre a composição da Assembleia. Entre o
leque de opções estaria permitir candidaturas independentes — ou seja, de
pessoas não ligadas a partidos.
Entenda o que aconteceu: http://outraspalavras.net/blog/2013/06/26/como-inviabilizar-a-reforma-politica/
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Olá!
Bem vindo, a sua opinião é muito importante.