quinta-feira, 4 de abril de 2013

Secretário particular de Alckmin é defensor da ditadura de 64

O PSDB e suas lideranças não se cansam de surpreender. É o caso do secretário particular do governador – um cargo de inegável confiança – que afirmou não reconhecer crimes praticados durante a ditadura militar de 64. O artigo é do Marcelo Rubens Paiva, uma testemunha de um crime negado pelo político do PSDB, na prisão e morte do pai.
exige-se uma retratação 

03.abril.2013 11:28:45

Nesta semana, na cerimônia de entrega de parte dos arquivos do DOPS-SP digitalizados, o governador do Estado, Geraldo Alckmin, apareceu com o novo secretário particular, o advogado Ricardo Salles, um provocador que já disse coisas como “felizmente tivemos uma ditadura de direita no Brasil”.

Salles já concorreu duas vezes, a deputado federal e estadual, pelo PFL e depois pelo DEM, mas não conseguiu se eleger.

Minha colega do ESTADÃO, Júlia Duailibi, lembrou ontem no jornal: Salles é fundador do radical Instituto Endireita Brasil, que, na rede social, entre outras pérolas, como criticar o casamento gay e a Comissão da Verdade, já publicou que Dilma é uma terrorista.

Lembra o analista Glauco Cortez: “Salles cuidará de toda a agenda do governador do estado mais rico do País. Aparentemente uma função burocrática, mas o fato é que, com essa nomeação, o político tucano instala, dentro do Palácio dos Bandeirantes, um movimento que exala obscurantismo.”

Mas a declaração mais chocando de Salles embrulha o estômago de muitas famílias vítimas da Ditadura, como a minha.

Segundo o assessor do governador de SP, “não vamos ver generais e coronéis acima dos 80 anos presos por crimes de 64, se é que esses crimes ocorreram.”
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