quarta-feira, 24 de abril de 2013

O Show midiático com o atentado em Boston esconde a realidade cotidiana de violência nos EUA

O show midiático que o governo dos EUA promoveu por conta do atentado a bombas na Maratona de Boston tem mais interesses eleitoreiros aliados à busca de legitimação de sua política externa de invasões e desrespeito à soberania de países por conta de uma hipotética luta antiterror, do que preocupação genuína coma segurança da população.


Neste artigo abaixo você vai conhecer o verdadeiro estado de guerra interno em que vive a população do país e que, de tão corriqueiro, já não mais excita e entusiasma a mídia em divulgar.
... O que torna a violência armada nos EUA tão especialmente aterrorizante é que ela se tornou rotineira e banal. Depois do massacre de 20 crianças de um jardim de infância em Newtown, Connecticut, milhões de norte-americanos começaram a prestar mais atenção na ameaça da violência armada. Mas desde então a chacina diária produzida pelas armas continuou intensa e muitas vezes passou despercebida.
No mesmo dia das bombas na maratona de Boston, 11 norte-americanos foram mortos por armas. Breshauna Jackson, uma mulher grávida, foi morta em Dallas, supostamente por seu namorado. Em Richmond, Califórnia, James Tucker III foi morto a tiros por assaltantes desconhecidos enquanto andava de bicicleta. Nigel Hardy, um menino de 13 anos em Palmdale, Califórnia, que estava sofrendo bullying na escola, tirou a própria vida. Ele usou a arma que seu pai guardava em casa. E no Brooklyn, Nova York, uma policial de folga usou a pistola Glock 9mm de seu departamento para matar seu namorado, seu filho de 1 ano e a si própria.
Ao mesmo tempo que os investigadores empreendiam uma caçada elaborada aos bombardeadores da maratona, que terminou na noite de sexta-feira, outros 38 norte-americanos — com pouco alarde — morreram pela violência das armas. Um deles foi um morador de Boston de 22 anos. São uma pequena porcentagem dos 3.531 norte-americanos mortos por armas nos últimos quatro meses — um total que ultrapassa o número de norte-americanos que morreram no 11 de Setembro e é quase igual ao número de soldados norte-americanos que perderam a vida em operações de combate no Iraque. Mas nada dessa violência diária foi considerada urgente o bastante para motivar o Congresso a impor uma restrição moderada e sensata aos compradores de armas.
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