terça-feira, 16 de abril de 2013

O Obama se reelegeu com a mesma margem de 2% do Maduro

O Nicolás Maduro ao vencer as eleições presidenciais na Venezuela vence ao candidato opositor, é claro, mas, por tabela ao governo dos EUA, que arregaçou as mangas e entrou para valer na campanha, tendo até o seu embaixador expulso do país por suas articulações no período eleitoral.

Com este resultado, é o adiamento de velho sonho de retomar a posse dos riquíssimos poços de petróleo venezuelano com os quais se locupletou até a chegada do Chaves. A não ser que não tenha paciência para esperar até 2019, quando termina o mandato do Maduro, e promova – como era de costume por aqui – um golpe de estado repaginado, como o que destituiu o presidente eleito do Paraguai, Fernando Lugo.

É como diz a lenda: Só não acontecem golpes de estado nos EUA, porque lá não tem embaixada dos EUA.

O engraçado nisso tudo é que o governo dos EUA, não reconheceu o resultado das urnas e pediu a recontagem dos votos alegando resultado “extremamente acirrado”. "Em nossa opinião, apressar uma decisão nestas circunstâncias não seria coerente com as expectativas dos venezuelanos de ter um resultado claro e democrático", acrescentou. 

Mas, voltemos ao “engraçado”. É que o Obama que quase não se reelege nas últimas eleições por lá, também, levou com uma margem (2%) semelhante àquela do Maduro, que agora diz ser apertada e necessitar de recontagem. Ou seja, isso só vale para a democracia de lá?

A quem desconfie – seriamente – da improvável coincidência, quando todos os desafetos que “colocaram ventilador na farofa” dos gringos por aqui, “contraíram” câncer: Chaves, Lula, Cristina Kirchner e Dilma, isso sem falar no Nestor Kirchner, que morreu subitamente, sendo substituído pela sua mulher, a Cristina. Paranóias? Pode ser, mas, que é uma grande coincidência, lá isto é.

O lance agora é torcer para que o Maduro dê conta do recado e aprofunde as reformas que o Chaves vinha fazendo, corrija as distorções do regime e torne o país, efetivamente, um patrimônio do povo.

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