Notícias
como estas não são novidades e a sua banalização na divulgação da mídia vem
provocando um fenômeno curioso. De tão corriqueiras está levando à dessensibilização
das pessoas e deixou de ser motivo de conversa ou indignação. Logo, ninguém vai
boicotar, mesmo em uma atitude pessoal, deixando de comprar estes produtos,
mesmo sabendo sobre as condições em que foram fabricados. Veja a notícia:
Na foto um menino mostra um tênis All Star
confeccionado por ele, pois a Converse, que fabrica o All Star, foi comprada
pela Nike em 2003.
A empresa admitiu em 2012 a exploração de trabalhadores nas suas filiais dos países asiáticos, com salários de um dólar por dia e punições como correr ao redor da fábrica como castigo por atrasos.
A empresa admitiu em 2012 a exploração de trabalhadores nas suas filiais dos países asiáticos, com salários de um dólar por dia e punições como correr ao redor da fábrica como castigo por atrasos.
A Nike,
de tantas vezes que viu estas denúncias de suas práticas na Ásia saírem na
mídia em todo o mundo, nem deve mais se dar ao trabalho de negar ou fazer
alguma coisa para preservar sua imagem, já que continua sendo a maior do mundo
no setor de esportivos.
Empresas
como a Zara, por exemplo, a maior do seu gênero em todo o mundo, que mantém
suas fábricas espalhadas por todo lado, onde explora o trabalho escravo, como
ocorreu no Brasil, e que, com certeza, continua, sobretudo em países asiáticos,
não se abalam nem com uma hipotética mancha
em sua imagem, já que suas milhares de lojas continuam cheias de mulheres que
estão “se lixando” para a forma como são feitas as roupas que compram e vestem.
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