quarta-feira, 17 de abril de 2013

Exploração infantil em fábricas da Nike na Indonésia. E você com isso?


Notícias como estas não são novidades e a sua banalização na divulgação da mídia vem provocando um fenômeno curioso. De tão corriqueiras está levando à dessensibilização das pessoas e deixou de ser motivo de conversa ou indignação. Logo, ninguém vai boicotar, mesmo em uma atitude pessoal, deixando de comprar estes produtos, mesmo sabendo sobre as condições em que foram fabricados. Veja a notícia:
Na foto um menino mostra um tênis All Star confeccionado por ele, pois a Converse, que fabrica o All Star, foi comprada pela Nike em 2003.

A empresa admitiu em 2012 a exploração de trabalhadores nas suas filiais dos países asiáticos, com salários de um dólar por dia e punições como correr ao redor da fábrica como castigo por atrasos.

A Nike, de tantas vezes que viu estas denúncias de suas práticas na Ásia saírem na mídia em todo o mundo, nem deve mais se dar ao trabalho de negar ou fazer alguma coisa para preservar sua imagem, já que continua sendo a maior do mundo no setor de esportivos.

Empresas como a Zara, por exemplo, a maior do seu gênero em todo o mundo, que mantém suas fábricas espalhadas por todo lado, onde explora o trabalho escravo, como ocorreu no Brasil, e que, com certeza, continua, sobretudo em países asiáticos, não se abalam nem com uma hipotética mancha em sua imagem, já que suas milhares de lojas continuam cheias de mulheres que estão “se lixando” para a forma como são feitas as roupas que compram e vestem.


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