A idéia, apesar das “justificativas
técnicas”, visa, na realidade, melhorar os índices de avaliação de rendimento
escolar do Estado de São Paulo, cujos índicadores patinam com números de desempenho
muito baixos há muitos anos, já que o Saresp (Sistema de Avaliação do
Rendimento Escolar do Estado de São Paulo) avalia apenas Matemática e
Português. Como vê, o objetivo é o de sempre: político e eleitoreiro.
A retirada das aulas da grade curricular vale para as 297 escolas que estão no suposto programa de ensino integral implantado a partir de 2006 e exclui as 21 escolas que não migraram para o novo modelo de ensino integral – criado em 2012 para o ensino médio e estendido para o fundamental neste ano.
Mesmo permanecendo na escola por 8 horas todos os dias, os alunos dessas 297 escolas não terão aulas de Ciências Físicas e Biológicas, História e Geografia, onde até o ano passado tinham sete aulas semanais dessas matérias até o 3º ano do Ensino Fundamental. Segundo a Secretaria de Educação, os horários serão preenchidos por aulas de Língua Portuguesa e Matemática.
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