Paróquia Nossa Senhora do Resgate, em
Salvador
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As igrejas têm tido uma participação
lamentável, e ilegal, ao se envolverem com as eleições da maneira
como veem fazendo, já que o Estado é laico, por princípio
constitucional.
Claro que a igreja tem grande
importância na formação de princípios e valores, além daqueles
espirituais, tambem, valores humanitários e cívicos, mas, daí a
passarem uma “cola” ao seu fiel e eleitor vai uma grande
distancia.
Agindo assim, é como se passassem um
atesado de sua própria incompetência em contribuir na formação do
cidadão e, mais grave, o trata como um incapaz ou débil mental que
não teria condição por si só de fazer uma análise ou opção
consciente que oriente o seu voto.
É levar ao pé da letra a ideia de
ovelha, em um desserviço na formação do cidadão que deve ser
consciente em suas opções para que possamos construir, de fato, uma
sociedade e um Estado, efetivamente, democrático.
Embora esta imagem acima seja de uma
igreja católica, muitas lideranças evangélicas chegam a ser
patéticas em suas pregações e apoios, como vem demonstrando
algumas “celebridades” que se prestam como cabos eleitorais
explícitos de alguns candidatos.
Sou católico e se estivesse assistindo
esta missa, que mostra a imagem acima, teria me retirado da igreja,
pois, não é este o tipo de “orientação” que um católico deve
buscar ao ir à igreja e/ou ao assistir uma missa. Faria melhor, não
mais voltaria a celebrações deste padre. É um grande desrespeito
com quem pensa diferente e prefira outra opção nas eleições da
cidade.
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