sábado, 3 de novembro de 2012

As eleições e os delírios do PIG e seus asseclas, em frases

Vale à pena dar uma olhada, tem algumas até muito engraçadas, como uma do Noblat, blogueiro da Globo, que cita “pesquisa” sobre uma hipotética fraqueza do PT nas capitais. É que ele tinha que ser coerente com o patrão, o Globo, que tambem divulgou a sua mentira: o cancelamento do Enem. Tem ainda pérolas visionárias do Merval, do Gabeira e, pasme!, até do João Ubaldo Ribeiro falando da decadência do Lula.

Sobre a bola de cristal quebrada do Merval, editor de Veja: “A 'mais complicada' eleição paulistana pode acabar deixando de fora da disputa Fernando Haddad, o candidato que o ex-presidente tirou do bolso de seu colete, outrora considerado milagreiro. Terá sido a primeira vez em que o PT não disputará o segundo turno na capital paulista, derrota capaz de quebrar o encanto que se criou em torno das qualidades quase mágicas do líder operário tornado presidente.” Merval Pereira (7/10)

Sobre o “surpreendente” novo visionário/profeta do PIG: “Ele [Lula] insistirá e talvez ainda o vejamos perder outra eleição em São Paulo. Não a do Haddad, que aparentemente já perdeu. Mas a dele mesmo, depois que o mundo der mais algumas voltas e ele quiser iniciar uma jornada de volta ao topo, com esse fito candidatando-se à prefeitura de São Paulo.” João Ubaldo Ribeiro (30/9)

Sobre o “da sunga de crochê”, profeta e novo analista político do PIG: “Ao longo de minhas viagens observei que o mensalão não havia afetado as eleições municipais. Mas o processo está em curso. Algumas cidades já estão afetadas, como São Paulo e Curitiba. Nesta ocorre algo bastante irônico: o candidato Gustavo Fruet (PDT) é acusado de ter o apoio do PT e por isso perde votos. Fruet foi um dos deputados que investigaram o mensalão na CPI dos Correios.” Fernando Gabeira (28/9)

Ainda sobre os novos “analistas” do PIG: “O julgamento no STF tem afetado Haddad, que está com um desempenho inferior ao tradicional do PT. Uma eventual condenação de José Dirceu pode agravar sua situação, por mais que ele tente se desvincular do colega de partido.” Rogério Gentile (20//9)

Um resultado possível a sair das urnas é o PT, desgastado pelas condenações do mensalão, perder espaço nas capitais mas crescer no interior. Será mais um passo para virar o novo PMDB." José Roberto de Toledo (24/9)

O grande perdedor é o Lula. Até agora, ele fracassou em suas principais movimentações. Se a candidata fosse Marta Suplicy em São Paulo, ela estaria no segundo turno.” Marco Antônio Villa (7/10)

Sobre o Lula: “O Brasil sem o PT não seria esse país alegre que é. Não seria esse país orgulhoso que é.Lula, durante comício em Santo André (SP)

Sobre o novo “affair” do PIG que pode ficar à ver navios com o final do “mensalão do PT”: “(…) A imprensa brasileira é toda ela branca, conservadora. O empresariado, idem (…) Uma pessoa com o mínimo de sensibilidade liga a TV e vê o racismo estampado aí nas novelas (…)” Joaquim Barbosa

Sobre os efeitos do mensalão nas eleições: E se essa eleição tem um fio condutor, no país inteiro, foi a repulsa a misturar mensalão com eleição. Essa tentativa de criminalizar a política – com a colaboração de certa imprensa e do Supremo, que mistura Caixa Dois com o sistema político – é um desserviço à Política. Explorar isso é um tiro no pé dos políticos. Porque desmoralizar a política desmoraliza todos eles.” Maurício Dias

“Usar o mensalão como arma política foi um dos perdedores dessa eleição. O que talvez explique o fato de um em cada três eleitores de São Paulo (32%) não ter votado. A soma de abstenção, nulos e brancos em São Paulo deve ser uma das maiores do Brasil, exatamente onde mais se falou em mensalão. O mensalão não teve o efeito devastador que muitos quiseram. E deve voltar à eleição em São Paulo, no segundo turno, porque o Cerra já disse que vai discutir “valores” na campanha.” Nirlando Beirão

“Toda vez que você criminaliza a política, e você acha que ganha com isso, normalmente você acaba levando a um processo de desmobilização da consciência política, militante e votante. Toda vez que forças políticas apostaram na criminalização da política, ninguém ganhou isso. Recomenda a democracia que a gente faça todas as denúncias, faça todo o cuidado da ética, mas quando você tenta generalizar isso a um partido, a uma força política, não se ganha com isso, o que se ganha é esse tipo de reação, de protesto ou de afastamento da participação política". Ministro Gilberto Carvalho da Secretaria Geral da Presidência

“Não sou vítima de ninguém, a não ser de mim mesmo” Roberto Jefferson

Com informações de Nogueria Jr.

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