O valor de uma medalha olímpica é muito maior
do que aquele que representa para o atleta e/ou o coroamento de anos
de dedicação e superação para conseguir chegar ao pódio. As Olimpiadas é um
cenário ou campo de batalha política e ideológica onde os
atletas, conscientes ou não, são o protagonistas.
A consolidação da
China, ao lado dos EUA, no topo do quadro de medalhas em mais uma
Olimpíada confirma a importância histórica do esporte nas disputas
pelo controle da hegemonia regional e mundial entre os países. De
fato, uma rápida análise do ranking das nações mais bem
classificadas nos últimos jogos mostra uma correspondência com a
ascensão econômica e política recente dos novos atores globais.
A poucos dias do encerramento das Olimpíadas de Londres, o quadro provisório de medalhas indica um desempenho bastante estável dos países centrais. Na realidade, raros são os países periféricos que conseguiram, entre Atlanta-1996 e Pequim-2008, quebrar a dominação das grandes potências e alcançar as quinze primeiras colocações. As exceções são, de um lado, os países do antigo bloco comunista (a Hungria, e a nova potência energética da Ásia Central, o Cazaquistão, que consolida sua ascensão em 2012) e aqueles que ainda preservam um regime socialista, como Cuba e Coréia do Norte; e, de outro lado, fenômenos em esportes localizados – no caso, o atletismo - como Quênia e Jamaica.
A poucos dias do encerramento das Olimpíadas de Londres, o quadro provisório de medalhas indica um desempenho bastante estável dos países centrais. Na realidade, raros são os países periféricos que conseguiram, entre Atlanta-1996 e Pequim-2008, quebrar a dominação das grandes potências e alcançar as quinze primeiras colocações. As exceções são, de um lado, os países do antigo bloco comunista (a Hungria, e a nova potência energética da Ásia Central, o Cazaquistão, que consolida sua ascensão em 2012) e aqueles que ainda preservam um regime socialista, como Cuba e Coréia do Norte; e, de outro lado, fenômenos em esportes localizados – no caso, o atletismo - como Quênia e Jamaica.
Os fatores que determinam o ranqueamento dos países no quadro de medalhas, não são, portanto, tão óbvios assim, e têm intrigado economistas em busca de um modelo que explique o fenômeno. O Financial Times realizou em seu site (leia aqui - inscrição gratuita) uma previsão da quantidade total de medalhas em Londres-2012, utilizando os parâmetros dos principais modelos disponíveis, cujas variáveis vão desde o PIB per capita, passando pela população, até o desempenho médio em Olimpíadas dos países.
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