Li um artigo sobre bibliotecas, onde uma senhora de 85 anos é frequentadora de todos os dias de uma biblioteca:
“Uma senhora de 85 anos, que todos os dias vai à biblioteca ler as notícias do dia e depois discutí-las na recepção. “A vinda aqui é só um pretexto, ela me traz até os seus exames médicos”, brinca. (a recepcionista)"
Mais uma utilidade da leitura e da biblioteca. É uma abordagem aparentemente bem diferente de uma pessoa que só "conversou" muito com a TV.
Nos EUA, existe um sistema (me contaram, que realmente estava lá e viveu) que pega idosos em casa (agendados os horários), leva na biblioteca de sua escolha, onde tem toda infra estrutura necessária, e os traz de volta na hora agendada, também.
Hoje estava num supermercado aqui perto, no Ogunjá, num horário bem vazio de público e havia um senhor idoso que parecia ser "diarista" também pois conversava animadamente com uma funcionária que organizava as mercadorias e que o "despachou" gentilmente após muita conversa e ele logo se dirigiu a outro funcionário para dar "um dedo de prosa" e cumprimentou outro que passava meio longe; depois, no caixa, entabulou conversa com a caixa e pegou outra que ia passando, para conversar também, a quem logo elogiou algumas vezes, que estava bonita, etc.
Este, realmente, sabe se nutrir emocionalmente enquanto compra os nutrientes do corpo.
É, interessante. A biblioteca pode, sim, ser um espaço privilegiado de convívio e interatividade, não só para os idosos. E a experiência nos EUA é um bom exemplo de como fazer isso.
No artigo que indica, tem uma imprecisão que é o índice de leitura do brasileiro, de 1,3 livros per capta, por ano. O autor se equivocou, mesmo. O índice em 2001 era de 2 livros e, agora, é de 4,7 livros.
Um absurdo citado no artigo, e que já sabia, foi o fechamento de 4 bibliotecas pela prefeitura de São Paulo, pela administração Kassab, alegando falta de leitores, ou como li à época a justificativa do seu Secretário de Educação, dizendo que daria uma utilidade melhor para o espaço. O detalhe é que uma delas foi a Cecília Meireles, com mais de 50 anos de atividades e serviços prestados à comunidade.
Li um artigo sobre bibliotecas, onde uma senhora de 85 anos é frequentadora de todos os dias de uma biblioteca:
ResponderExcluir“Uma senhora de 85 anos, que todos os dias vai à biblioteca ler as notícias do dia e depois discutí-las na recepção. “A vinda aqui é só um pretexto, ela me traz até os seus exames médicos”, brinca. (a recepcionista)"
Mais uma utilidade da leitura e da biblioteca. É uma abordagem aparentemente bem diferente de uma pessoa que só "conversou" muito com a TV.
Nos EUA, existe um sistema (me contaram, que realmente estava lá e viveu) que pega idosos em casa (agendados os horários), leva na biblioteca de sua escolha, onde tem toda infra estrutura necessária, e os traz de volta na hora agendada, também.
Hoje estava num supermercado aqui perto, no Ogunjá, num horário bem vazio de público e havia um senhor idoso que parecia ser "diarista" também pois conversava animadamente com uma funcionária que organizava as mercadorias e que o "despachou" gentilmente após muita conversa e ele logo se dirigiu a outro funcionário para dar "um dedo de prosa" e cumprimentou outro que passava meio longe; depois, no caixa, entabulou conversa com a caixa e pegou outra que ia passando, para conversar também, a quem logo elogiou algumas vezes, que estava bonita, etc.
Este, realmente, sabe se nutrir emocionalmente enquanto compra os nutrientes do corpo.
Link do artigo: As bibliotecas sem leitores
Abraço
Olá!
ExcluirÉ, interessante. A biblioteca pode, sim, ser um espaço privilegiado de convívio e interatividade, não só para os idosos. E a experiência nos EUA é um bom exemplo de como fazer isso.
No artigo que indica, tem uma imprecisão que é o índice de leitura do brasileiro, de 1,3 livros per capta, por ano. O autor se equivocou, mesmo. O índice em 2001 era de 2 livros e, agora, é de 4,7 livros.
Um absurdo citado no artigo, e que já sabia, foi o fechamento de 4 bibliotecas pela prefeitura de São Paulo, pela administração Kassab, alegando falta de leitores, ou como li à época a justificativa do seu Secretário de Educação, dizendo que daria uma utilidade melhor para o espaço. O detalhe é que uma delas foi a Cecília Meireles, com mais de 50 anos de atividades e serviços prestados à comunidade.
É isso!
Um abraço