Soldado da Força Nacional observa grevistas, na Bahia |
Temas como a
unificação com a policia civil, a desmilitarização – já que ao
pé da letra a hierarquia ou o corpo de oficiais não funciona na
prática, como ficou claro nas greves – ou mesmo a redução de
efetivos de “baixa patente” e aumento e melhoria da remuneração
das tropas de elite como a Força Nacional.
O
momento é de reflexão e mudança e pode não ser de boas noticias
para a maioria da tropa. Ficou claro que algo precisa ser feito,
pois, a população não pode ficar refém de uma polícia que tem a
função constitucional de protegê-la.
O
país está prestes a sediar eventos internacionais de grande porte
como a Copa do Mundo em 2014, e as Olimpíadas em 2016 e, a julgar
pela estratégia dos grevistas de utilizarem a ameaça à realização
de eventos importantes, agora, o Carnaval na Bahia e Rio de janeiro,
como argumento de pressão, aliado ao vandalismo que chegou às rais
do banditismo, armados fora de sua função oficial, como aconteceu
na Bahia, não dá mais para protelar uma mudança no sistema.
Existe
ainda o fator adicional de instrumentalização das greves por
políticos e partidos de oposição em ano eleitoral, como foi
veiculado pela mídia, em uma categoria onde fazer greve é um
recurso vedado pela Constituição Federal.
O
momento é agora, sobretudo quando se sabe que outras greves se
gestam pelo país, orquestradas pelo mesmo sistema que gerou em
Salvador e no Rio de Janeiro.
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