sábado, 28 de janeiro de 2012

Ofensiva colonialista ameaça a América Latina

Acuada, como um bicho ferido, por uma crise sem precedentes e correndo o risco de ficar isolada no próprio contexto da União Europeia, a Inglaterra, como os EUA, “ciente de seus dentes”, ainda afiados – poderio militar e naval – apela para uma retórica agressiva de defesa da soberania, saindo do discurso e partindo para a ignorância, como se diz, em sua tentativa de manter a posse colonial das Ilhas Malvinas.

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A decisão da União Européia de reconhecer o arquipélago das Malvinas como seu território, endossando as posições belicistas do premiê britânico, David Cameron, que aprovou um plano para aumentar o contingente militar nas ilhas, serve para reacender um dado histórico que nunca deve ser esquecido: a tragédia dos países da América Latina, com seu fundo aberrante de exploração, miséria e desculturalização é uma só e com os mesmos inimigos: o neocolonialismo europeu e o imperialismo estadunidense.

Uma atualização política do currency board, sistema inventado pelo império inglês para controlar seus domínios. Se nele, a colônia não tem autonomia nenhuma e a economia flutua ao sabor do déficit comercial, na geopolítica, que se afigura ameaçadora, os países periféricos voltam a orbitar em torno dos ditames das grandes potências. Cameron tira as gravatas de seda e os ternos alinhados para, três décadas depois, reafirmar a retórica de Margareth Thatcher.


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