segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Ministro cobra que TVs imitem as dos EUA e outros países quando ocorrem tragédias naturais

Inundações em São Paulo
Que a mídia local “adora” uma catástrofe, já deu para todo mundo perceber.

Quando chega esta época das chuvas os jornalistas especializados em catástrofes, no bizarro e no grotesco, dos jornais revistas e TVs devem esfregar as mãos de expectativas – más, é lógico – e ficam de dedos cruzados para  que o pior aconteça e, de preferência, com um elevado saldo de mortos.

Além dos dividendos do Ibope, ganham uma excelente oportunidade, ou melhor dizendo, munição, para malhar o governo federal ou seus partidários nos Estados e Municípios, já que nas catástrofes e inundações que ocorrem em São Paulo e Minas Gerais, onde governam políticos do PSDB, eles se limitam a caprichar na escatologia e na tragédia, deixando implícito que a culpa é mesmo de São Pedro.

O ministro da Ciência e Tecnologia, em entrevista a TV NBR e no rádio no programa "Bom, Dia Ministro", pede que os tradicionais “urubus” das catástrofes provocadas pelas chuvas,  mídia impressa e televisiva – vulgo PIG – atuem e trabalhem a favor da população e não provocando mais apreensão  e medo:
“O Brasil precisa entender que nós precisamos criar uma cultura de prevenção. E nós esperamos, no futuro, inclusive, ter uma articulação melhor com a Abert [Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão], com as rádios, com o sistema de comunicação, para nos ajudar. Para ajudar, também, na mobilização, como acontece no caso de furacão, vulcão, de outros países, que o sistema de comunicação está integrado ao sistema de alerta e prevenção”.
O ministro diz que vai se reunir com as concessionárias de telecomunicações para a instalação de pluviômetros automáticos nas torres de comunicação – que já existem em locais altos em grandes centros urbanos – que poderão passar, imediatamente, as informações para o Centro de Monitoramento e facilitar a antecipação das ações em caso da iminência de catástrofes.

É o que já ocorre em muitos países, onde os meios de comunicação fazem parte da prevenção e alerta à população e não, apenas, se locupleta com a tragédia.

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