O movimento dos
“indignados” que começou na Espanha contra a situação
econômica do país e sobretudo o desemprego, se espalhou pelo mundo
adquirindo nuances próprias em cada país e que não teve uma
“recepção” amistosa dos governos. Foi o que aconteceu nos EUA,
com o “Ocupe Wall Sreet”, reprimido com violência pelo governo
local [ver imagem]. A fala e postura da Dilma é inédita.
Repressão nos EUA [clique para ampliar] |
Em discurso no Fórum Social Temático, que
acontece em Porto Alegre, a presidente Dilma Rousseff exaltou nesta
quinta-feira os movimentos de "indignados" nos Estados
Unidos e na Europa.
Segundo ela, as mobilizações nos países
afetados por crises em suas economias não podem ser desconsideradas.
"A dissonância entre a voz dos mercados e a
das ruas parece aumentar cada vez mais nos países desenvolvidos",
disse.
"A indignação de jovens, mulheres e
militantes que ocupam ruas de diversas cidades do mundo é um sintoma
importante, que não pode ser desconsiderado."
Durante o discurso, porém, a presidente não
mencionou um protesto contra a desocupação da favela
do Pinheirinho, em São José dos Campos (SP).
A presidente viu cerca de 30 militantes
protestarem e erguerem faixas contra a ação de desocupação do
Pinheirinho pela Polícia Militar paulista.
Numa edição esvaziada do Fórum, ela discursou
num ginásio com mais da metade dos 15.000 lugares vazios. O
presidente uruguaio José Mujica, que debateria com ela, cancelou a
participação.
A presidente ainda pediu que os movimentos sociais
se engajem na Rio+20, a conferência das Nações Unidas sobre
desenvolvimento sustentável, em junho. (Folha)
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