Este é o estilo
PSDB de governar e de tratar as questões sociais: à bala...É este
projeto de partido que pretende governar o Brasil e “cuidar
do povo”. Se votou no Alkmin, no Serra, no PSDB, deve estar
satisfeito com a façanha em Pinheirinhos, deve ser como você mesmo
faria, não é verdade?
A polícia em Pinheirinhos |
Depoimento parcial de Paulo Maldos,
secretário nacional de Articulação Social, durante audiência
pública na Câmara Municipal de São José dos Campos sobre a
desocupação violenta do Pinheirinho
Transcrição publicada no blog Partido
da Imprensa Golpista, sugerido pelo professor3f
Boa noite. Eu queria esclarecer que a minha
presença naquela manhã se deu devido a um acordo da Presidência da
República porque entendemos que haveria um tempo de 15 dias de
estudar uma solução.
Como havia este tempo, a partir daquele final de
semana iríamos trabalhar já a partir daquele momento.
Trabalhavamos
junto ao prefeito, ao governador. Eu fiquei incumbido de falar com a
comunidade. Procurar as alternativas. Construir casas. Procurar
terrenos. Solucionar. Eu vim numa missão de escuta. Tinha marcado
nove da manhã, ainda por celular soube que havia um cerco na
comunidade.
Não quis acreditar por conta do pacto. Eu não
entendi como poderia estar cercado militarmente aquela comunidade. Eu
cheguei e me deparei com uma situação bastante crítica. Um cerco
militar com escudos escrito choque.
Eu quis acessar o comando. Me dirigi até o grupo
de soldados, quando cheguei até uns oito metros. E fui advertido que
parasse e vi armas em minha direção.
Dei a volta e fiquei a uns vinte metros de
distância. E conversando com a população, de repente sem mais nem
menos, eu senti um ferimento, eu recebi uma bala na perna esquerda.
Procurei me esconder. Esta tropa veio atacando a população.
Eu fiquei por nove horas no bairro. Sofremos ondas
de ataque. Haviam cercado o Pinheirinho. Pude perceber ataques cada
vez mais prolongados. Jogando bombas. Notícias de senhoras sendo
espancadas. Por volta de onze da manhã, tentei acessar o comando da
operação.
Voltei fiquei falando com os jornalistas. Fomos
chamados por um grupo de oficiais. Eu tentei ir junto, mas fui
barrado. Apresentei meu cartão da Presidência da República. Com
brasão. Secretaria Nacional. Ele leu e falou que eu não entrava.
Ele falou você : você volta e manda sua presidenta falar comigo
(murmuros). (Viomundo)
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