quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

A retirada dos EUA do Iraque é só um recuo estratégico. O mundo que se cuide!


Em um artigo anterior falamos que, como é de conhecimento popular, um animal feroz quando ferido fica muito mais perigoso do que o usual. É o que vem ocorrendo com os EUA. Mortalmente ferido, em um acentuado processo de decadência econômica e política, mas, ainda, a maior potência militar do planeta, usa o que lhe restou, os dentes. O “mundo” que se cuide!

Depois de sofrer grandes derrotas militares e políticas em campos de batalha sangrentos no Afeganistão e no Iraque, de fracassar no apoio a antigos clientes no Iêmen, Egito e Tunísia e de testemunhar a desintegração de regimes fantoches na Somália e no Sudão do Sul, o regime nada aprendeu: 

Ao invés disso ele voltou-se rumo à maior confrontação militar com potências globais, nomeadamente a Rússia e a China. Obama adotou uma estratégia provocativa de ofensiva militar junto às fronteiras tanto da China como da Rússia.

Depois de andar de derrota em derrota na periferia do poder mundial e não satisfeito em incorrer em déficits que arruínam o tesouro na ânsia de construir um império contra países economicamente fracos, Obama abraçou uma política de cerco e provocação contra a China, a segunda maior economia do mundo e o mais importante credor dos EUA, e a Rússia, o principal fornecedor de petróleo e gás da União Europeia e a segunda mais poderosa potência do mundo em armamento nuclear.

Este documento trata da escalada altamente irracional e ameaçadora de militarismo imperial do regime Obama... Continue lendo... 

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