segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

A democracia que os EUA deixou no Iraque, ao retirar-se

Depois que as tropas dos EUA “tomaram” o Iraque, no dia 1º de março de 2003, o ex-presidente George W. Bush disse: “Missão cumprida”. Agora, oito anos depois, o continuador de sua obra, Barack Obama, retira as tropas de um país em frangalhos e deve ter repetido a frase do seu antecessor – mentor? – G.W.Bush: “Missão cumprida”. Vale à pena você dar uma lida neste artigo.


Crianças iraquianas
Passaram-se oito anos e os Estados Unidos fecharam a porta do Iraque deixando um desastre atrás dela. 

Durante o conflito, morreram mais de 100 mil civis, 4.800 soldados da coalizão perderam a vida (4 .500 dos EUA), junto com 20 mil soldados iraquianos. « Depois de todo o sangue derramado, o objetivo de que o Iraque governe a si mesmo e seja capaz de garantir a segurança se cumpriu », disse o secretário de Defesa estadunidense, Leon Panetta.

O legado da invasão é outro : morte, dezenas de milhares de mutilados, insegurança, desemprego, falta de água potável e eletricidade. A democracia exportada com bombas ultramodernas não mudou o curso das coisas. A queda do déspota permitiu que os xiitas, majoritários no país e reprimidos até a barárie por Saddam Hussein, tomasem as rédeas do poder sem que isso implicasse unidade ou estabilidade. O Iraque segue sendo um país em carne viva onde as feridas da ocupação não se fecharam.


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