A
declaração universal da Unesco sobre diversidade cultural fez
aniversário agora, 10 anos, da cerimônia de adoção, em 2 de
novembro de 2001, quando elegeu a diversidade cultural como
“patrimônio comum da humanidade”.
O
objetivo é considerá-la um aspecto vital para o gênero humano como
a biodiversidade o é como princípio de preservação da vida,
fazendo de sua defesa um imperativo ético, inseparável do respeito
à dignidade da pessoa humana.
É
– como poderia dizer? – uma reação à massificação cultural
do modelo ocidental, notadamente o “american way of life”
com a imposição de valor e cultura, na esteira do neoliberalismo e
da globalização.
No
Brasil, onde o que se denomina “cultura popular” vinha, como de
resto em todo o mundo, sofrendo em função de massificação desses
valores promovida pela TV, sobretudo, vem sendo resgatada e cultivada
pelo programa Ponto de Cultura, do Ministério da Cultura,
criado no governo Lula, já espalhado por todo o país.
“Os
Pontos de Cultura são espaços permanentes de experimentação,
encanto, transformação e magia.”Luiz
Inácio Lula da Silva, Presidente da República.
“O
Ponto de Cultura é “uma espécie de ‘do-in’ antropológico,
massageando pontos vitais, mas momentaneamente desprezados ou
adormecidos, do corpo cultural do País”Gilberto
Gil, Ex-ministro da Cultura.
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