Este artigo faz parte da blogagem
coletiva internacional, Blog Action Day, este ano com o
tema emprestado do Dia Mundial da Alimentação, cujo
objetivo é promover uma reflexão sobre a complexidade que envolve o
tema, que gera quase 1 bilhão de famintos, e por outro lado 1.5
bilhão de obesos.
Hoje, morre-se mais de problemas
ligados à obesidade do que a fome, que formam dois
polos que refletem o grande desequilíbrio na produção e,
sobretudo, distribuição de alimentos no planeta.
Em função disso, os números da fome no
mundo só vem aumentando, por mais esforços que entidades de todo
tipo e tamanho venham fazendo e da atuação pontual de alguns
governos, graças a grande especulação que se acirrou com os
alimentos, em função sobretudo da crise
econômica mundial.
Um subproduto da crise vem ocorrendo, com a
concentração de terras, que mais do que nunca se transformou
em produto de especulação com o dinheiro egresso da ciranda
financeira internacional que atolou o mundo nesta crise sem
precedentes.
Ou seja, além de provocar a crise econômica
internacional, agora, especula com terras elevando seus preços
e expulsando o pequeno agricultor de suas terras em nome da
produção de commodities e da especulação de seus preços
no mercado internacional.
É o mesmo dinheiro, embora o objeto seja outro,
mas, com as mesmas práticas e com o mesmo resultado. Deixa o mundo
refém e acirra mais ainda as suas contradições e desequilíbrios,
tanto entre países como dentro do próprio país.
Terras na América e sobretudo na Africa veem
sendo alvos desta especulação. Sobretudo em regiões onde a terra
já está historicamente concentrada e que gera fome e miséria
e, agora, só muda de mãos para servir ao capital financeiro que não
tinha para onde ir.
A esperança é que a crise atual do
capitalismo, que não parece ser coisa pequena e nem passageira,
provoque uma reflexão geral e, sobretudo, mudanças estruturais que
corrijam as grandes distorções que geraram um mundo tão desigual e
injusto.
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