A polêmica em torno
da compra de caças para substituir os Mirages, já obsoletos, para
equipar as forças armadas e garantir o poder de dissuasão na
proteção da Amazônia e da Amazônia Azul, onde está sendo
explorado o pré-sal, é fundamental e urgente, como diz o Amorim,
sobretudo diante da cobiça internacional sobre estes dois
patrimônios nacionais, embora muitos achem que tudo não passe de
paranoia, o cenário internacional autoriza estas precauções.
A compra de caças para
a Força Aérea Brasileira (FAB) é considerada fundamental e urgente
pelo ministro da Defesa, Celso Amorim, mas ainda não foi discutida
“em profundidade” com a presidenta Dilma Rousseff.
Amorim, que participa
hoje (29) de audiência na Comissão de Relações Exteriores do
Senado, destacou a relevância do assunto devido ao estado dos caças
Mirage que país detém e do tempo que as empresas que produzem os
aviões levam para entregá-los.
“Até o final de
2013, nenhum dos 12 Mirages que estão em Anápolis estará em
condição de atuar plenamente. É algo realmente muito urgente,
muito importante. A necessidade de defesa da Amazônia, das
fronteiras, impõe que nós tenhamos uma aviação de caças
adequada”, afirmou Amorim.
Apesar disso, o
ministro disse que falou apenas superficialmente sobre o assunto com
a presidenta. Amorim ressaltou ainda que os aviões não serão
escolhidos apenas pelo preço, por considerar que “em defesa, o
barato sai caro”. A transferência de tecnologia, já colocada como
requisito na escolha dos caças, será fator determinante.
“Há atenção
prioritária à transferência de tecnologia. Não apenas a promessas
de transferências de tecnologia, mas a questões contratuais e à
presença de empresas brasileiras no processo de transferência”,
explicou o ministro.
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