Em meio ao cenário de
crise econômica,
degradação do meio ambiente, crise energética e de
alimentos, o Brasil passa a ter um destaque maior no âmbito
internacional por possuir algumas peculiaridades que vão da natureza
de sua infraestrutura ou matriz energética, passando pela
Amazônia e o seu perfil como um grande produtor/exportador de
alimentos, notadamente com
as descobertas do pré-sal.
Limite 200 milhas, em azul. |
O governo
federal, desde o governo anterior, do Presidente Lula (PT),
vem se dedicando, também, a reequipar as Forças Armadas,
que até então, andaram com o “pires na mão” durante os últimos
governos, pois, elas passam a ter uma importância cada vez maior, na
defesa e proteção dos interesses e soberania nacionais. A
compra de caças e a construção de submarinos,
inclusive nucleares, fazem parte deste programa de defesa.
Leia tambem: Tecnologia
nuclear. O mapa da mina
A Amazônia que,
inegavelmente, tem sido alvo da “cobiça internacional', o
que dispensa justificativas e, agora, a Amazônia
Azul ou a grande extensão litorânea brasileira com a sua
plataforma continental rica
em petróleo e gás - jazidas do pré-sal -
prospectado e explorado pela Petrobras
a centenas de milhas – nacionais – da costa, necessitam de
proteção e eventual defesa.
Isso,
inclusive, porque, ao contrario dos demais países que reconhecem, e
usam, o direito às 200 milhas marítimas, um preceito da ONU, os EUA
ainda não assinaram o protocolo que garante este direito, e é onde
se localizam as jazidas brasileiras do pré-sal, o que pode representar um risco.
Unidades de produção no pré-sal |
Nestas duas Amazônias
existe tudo de bom, que temos de sobra e que grande parte do mundo
tem de menos: florestas, água potável, terras,
recursos minerais diversos, petróleo, gás,
grande biodiversidade e muito mais riquezas.
É muito recurso, muita riqueza para serem deixados à própria sorte e a descoberto, sob olhares sedentos e cobiçosos de meio mundo em crise.
Logo, as forças armadas nacionais precisam aumentar o seu poder de “fogo persuasivo”, para garantir o respeito de quem quer que seja, que se aventure a romper convenções internacionais que garantem a autodeterminação e soberania, já que a História nos tem mostrado que tudo isso costuma virar letra morta, com certa facilidade, diante de interesses daqueles que se autoproclamam “donos do mundo”.
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