quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Amazônia Azul, um patrimônio a ser defendido

Em meio ao cenário de crise econômica, degradação do meio ambiente, crise energética e de alimentos, o Brasil passa a ter um destaque maior no âmbito internacional por possuir algumas peculiaridades que vão da natureza de sua infraestrutura ou matriz energética, passando pela Amazônia e o seu perfil como um grande produtor/exportador de alimentos, notadamente com as descobertas do pré-sal.

Limite 200 milhas, em azul.

O governo federal, desde o governo anterior, do Presidente Lula (PT), vem se dedicando, também, a reequipar as Forças Armadas, que até então, andaram com o “pires na mão” durante os últimos governos, pois, elas passam a ter uma importância cada vez maior, na defesa e proteção dos interesses e soberania nacionais. A compra de caças e a construção de submarinos, inclusive nucleares, fazem parte deste programa de defesa.


A Amazônia que, inegavelmente, tem sido alvo da “cobiça internacional', o que dispensa justificativas e, agora, a Amazônia Azul ou a grande extensão litorânea brasileira com a sua plataforma continental rica em petróleo e gás -   jazidas do pré-sal - prospectado e explorado pela Petrobras a centenas de milhas – nacionais – da costa, necessitam de proteção e eventual defesa.

Isso, inclusive, porque, ao contrario dos demais países que reconhecem, e usam, o direito às 200 milhas marítimas, um preceito da ONU, os EUA ainda não assinaram o protocolo que garante este direito, e é onde se localizam as jazidas brasileiras do pré-sal, o que pode representar um risco.
Unidades de produção no pré-sal


Nestas duas Amazônias existe tudo de bom, que temos de sobra e que grande parte do mundo tem de menos: florestas, água potável, terras, recursos minerais diversos, petróleo, gás, grande biodiversidade e muito mais riquezas.

É muito recurso, muita riqueza para serem deixados à própria sorte e a descoberto, sob olhares sedentos e cobiçosos de meio mundo em crise.

Logo, as f
orças armadas nacionais precisam aumentar o seu poder de “fogo persuasivo”, para garantir o respeito de quem quer que seja, que se aventure a romper convenções internacionais que garantem a autodeterminação e soberania, já que a História nos tem mostrado que tudo isso costuma virar letra morta, com certa facilidade, diante de interesses daqueles que se autoproclamam “donos do mundo”.

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