terça-feira, 16 de agosto de 2011

Obama, o pior acordo do mundo, e para o mundo

Apesar do discurso eleitoral messiânico e anti-Bush, o Obama repete o seu antecessor sujeitando o país, ou melhor os mais pobres e a classe media, à ameça de uma recessão profunda que vai sobrar para todo mundo, ou todo o mundo, que deve sofrer com o fato dele ter abdicado da oportunidade de fazer história, efetivamente, e honrar, pelo menos em parte, o sonho, ou ilusão, que vendeu para o povo norte-americano e para o resto do mundo.

ObamaGovernar para os ricos e esquecer-se dos mais pobres e da classe média era a acusação de Obama contra Bush e trilha sonora de seus empolgados discursos. Agora, tornou-se o veneno que o presidente Democrata bebe em uma taça e oferece em brinde ao povo americano.

A política dos Estados Unidos sofreu um profundo abalo. As consequências do malfadado acordo da dívida norte-americana ainda estão por vir, mas o fantasma da grande crise de 2008 e 2009 voltou a assombrar. Há sinais tétricos que, para alguns analistas, são o prenúncio de uma grande tempestade global. O pior acordo do mundo é também o pior acordo para o mundo. Recessão, inflação, desemprego, quebradeiras. Mas é na política onde moram as maiores ameaças de choro e ranger de dentes.

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