A Globo
consegue faturar, inclusive, sobre a morte do Tim Lopes, em pseudo
demostrações corporativas e/ou de solidariedade, quando surge agora
uma versão dos fatos de parceira do jornalista executado por
traficantes, quando afirma em livro as omissões da TV que teriam
levado a execução do jornalista e que poderiam ter acontecido com
ela própria, O livro será lançado nos EUA, para se esquivar de
eventuais tentativas da empresa de impedi-lo.
A jornalista Cristina Guimarães, vencedora do
Prêmio Esso em 2001 junto com Tim Lopes pela série ‘Feira das
drogas’, afirmou que a Rede Globo, empregadora de ambos na época
das reportagens, não ofereceu proteção a ela e ao colega, e que o
repórter poderia estar vivo se a emissora tivesse dado atenção às
ameaças recebidas.
“Se dependesse da TV Globo, eu estaria morta”,
disse. Tim Lopes foi morto por traficantes em junho de 2002 durante
uma reportagem sobre bailes funk no Rio de Janeiro.
De volta ao Brasil após passar oito anos se
escondendo de traficantes da Rocinha, que ameaçavam matá-la depois
de reportagem veiculada no Jornal Nacional, ela conta em livro como a
TV Globo lhe virou as costas na hora de oferecer segurança. “Os
traficantes da Rocinha ofereciam R$ 20 mil pela minha cabeça. Pedi
ajuda à TV Globo e fui ignorada.”
De acordo com Cristina, sete meses antes de Tim
ser morto por traficantes do Complexo do Alemão, ela entrou com uma
ação judicial de rescisão indireta, na qual reclamava da falta de
segurança para jornalistas da emissora. As denúncias integram um
livro escrito por ela e que deve ser lançado nos Estados Unidos no
início do próximo ano. A obra, segundo a jornalista e publicitária,
também deve virar filme.
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