No mínimo ilegítima se não fosse ilegal, mesmo. É que, em uma democracia, todos seriam iguais perante a lei, mas, com certa frequência, alguns são mais iguais do que os outros. E, quando isso ocorre entre aqueles que seriam os responsáveis por zelar pela observância ou cumprimento das leis que fundamentam ou garantem o processo democrático, é muito mais sério e preocupante.
Promotores e procuradores que têm por dever fiscalizar o cumprimento das leis estão se valendo de legislação que eles mesmos criaram – e só eles podem mudar – para engordar os próprios salários. Documentos inéditos obtidos pelo Estado revelam que pelo menos 950 promotores e procuradores do País recebem mensalmente uma espécie de "bolsa-aluguel". A regalia é paga até para promotores que já estão aposentados.
O auxílio moradia deveria ser temporário, mas é pago a todos os membros do Ministério Público de pelo menos cinco Estados: Amapá, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Santa Catarina. No total, são gastos, no mínimo, R$ 40 milhões por ano com essa despesa dos promotores, cujos salários vão de R$ 15 mil a R$ 24 mil. ( Leia matéria completa )
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