Este julgamento que se arrasta desde 2007, sobre o status de refugiado político e, quando da decisão soberana o Presidente da República a quem compete dar a última palavra, que negou a extradição, o governo da Itália, bem como varias autoridades e parlamentares daquele país, foram à mídia e ofenderam pessoalmente a figura do presidente Lula bem como ao Brasil, tratando-o como uma republiqueta qualquer que não tinha o direito de os contrariar.
É bom lembrar que o Salvatore Cacciola, condenado no Brasil por um rombo de 1 bilhão de reais no Banco Central e se refugiou na Itália, teve o seu pedido de extradição negado categoricamente pelo governo daquele país.
Agora, o Procurador Geral da República, deu parecer no qual defende a rejeição da ação movida pelo governo italiano contra a decisão do ex-presidente Lula de manter o status de refugiado politico ao Cesare Battisti.
Segundo o procurador-geral, o Estado italiano não tem legitimidade para questionar o ato presidencial que negou a extradição,em virtude do princípio da soberania dos países.
“Se o Brasil não pode interferir nos motivos que ensejaram o pedido de extradição, ao Estado requerente também não é possível interferir no processo de extradição dentro do Estado brasileiro”, diz o procurador-geral no parecer.
Quem fez o coro aos apoiadores das exigências do governo italiano, foi a oposição ou a turma do PSDB/DEM, que viam na extradição uma forma de “vencer” o ex-presidente Lula, e assim comprometer a candidatura da, à época, candidata Dilma. (Do Ultima Instância).
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