terça-feira, 30 de novembro de 2010

Redistribuição da publicidade oficial pelo Lula, ajuda a explicar o ódio da mídia

A grande mídia, ou a mídia antiga como se referiu o Lula em entrevista a blogueiros, 27/11/10, sempre se arvorou no papel de protagonista especial na definição das eleições, notadamente a presidencial, embora já amargue 3 “decepções” - 2002, 2006 e 2010 – vem destilando a sua frustração e veneno contra o governo Lula, por uma questão de coerência preconceituosa de ver um ex-operário vencer 2 eleições limpas e democráticas, mas, tambem, pelo que é pouco divulgado, pelo rearranjo que o presidente Lula fez nas contas da publicidade federal, historicamente um monopólio destes meio de comunicação, ou como diz o próprio Lula, de 9 ou 10 famílias que controlam o sistema no país.

A partir de 2003, teve inicio uma mudança radical na alocação dos recursos públicos oficiais, sem que com isso tenha havido uma variação significativa no total da verba aplicada, o número de municípios beneficiados saltou de 182, em 2003 para 2.184, em 2009, e o número de empresas e/ou veículos de comunicação subiu de 499 para 7.047 no mesmo período. Como você confere no gráfico abaixo.
 
Como vê, isto ajuda a explicar, em parte, a virulência inédita com que estes veículos, ou mídia antiga, atacaram, e atacam, o governo Lula, como tambem, explica a guerra inédita e baixa que promoveram contra a Dilma, pois sabiam que os seus tempos de “vacas magras” ia, como vai, continuar. Ao contrario do Serra, que para garantir, mais ainda, o apoio destes setores, gastou milhões dos cofres públicos em assinaturas destes periódicos para os órgãos públicos do Estado, bem como inundou-os com a publicidade oficial do Estado de São Paulo e, claro, já devia ter combinado o retorno aos tempos das “vacas gordas”, caso fosse eleito.

Embora, pouco sabido e/ou divulgado, esta realocação de verbas da publicidade oficial feita pelo presidente Lula, estimula a competição no setor e aumenta a pluralidade e a diversidade de vozes e de opinião e, provavelmente, ficará para a história como um marco no democratização das comunicações no Brasil.

Fonte: Pragmatismo Político

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