"A direita brasileira raspou o fundo do tacho e chegou à seguinte conclusão: Marina é o último cartucho de Serra. [...] O movimento ambientalista brasileiro encontra-se diante de uma encruzilhada histórica: tem 26 dias para decidir se integra o campo de forças que lutam pela transformação do Brasil numa sociedade mais justa e sustentável, ou, ao contrário, como lamentavelmente sugere o comportamento de alguns de seus porta-vozes e lideranças lambuzadas com a atenção da mídia, se assume a condição subserviente de pé-de-palanque da direita e da extrema direita unidas no interior da coalizão demotucana. Chico Mendes por certo não hesitaria em escolher seu lado se na reta final de uma disputa política, como agora, tivesse objetivamente duas opções de poder: um governo amarrado em torno dos compromissos históricos de Dilma e Lula ou uma alarmante coalizão de interesses liderada pela não menos alarmante dupla Serra e Índio da Costa. Resta saber qual será a escolha de Marina Silva. A ver." [atualização do editorial de Carta Maior de 25-09)
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