Trecho de uma matéria da Revista Isto é!
Com o título: Sem medo de ser feliz Com a economia a todo vapor e os avanços sociais no país, brasileiros descobrem que nunca foram tão felizes.
Amauri Segalla e Luiza Vellaméa
(...)
De acordo com o raciocínio de Giannetti, os indicadores econômicos mostram que, num certo sentido, vivemos o ápice do bem-estar. Depois de amargar crescimentos pífios nos anos 1980 e 1990, o Brasil vai encerrar a atual década com uma impressionante disparada de 163% em sua renda per capita, segundo estimativas do Fundo Monetário Internacional. Para efeito de comparação, no mesmo período os ganhos dos argentinos vão crescer só 10%. Curiosamente, a renda per capita brasileira deve ultrapassar os US$ 10 mil em 2011. Ou seja, o País vai atingir no ano que vem um grau de conforto que o equipara a nações ricas. “Sem inflação alta e com crescimento econômico, as sociedades ficam mais otimistas e confiantes no futuro”, diz o cientista político Bolivar Lamounier, coautor de “A Classe Média Brasileira.”
(...)
Em 2010, apontam os dados do Data Popular, os integrantes da classe D vão gastar R$ 381,2 bilhões, valor que representa mais do que o dinheiro disponível para o consumo na classe A (R$ 261,1 bilhões) e na classe B (R$ 329,5 bilhões.). É fácil explicar essa conta. Como são em maior número, os membros da classe D geram maior escala financeira. “O Brasil continua sendo um país com enorme desigualdade social, mas há um dado impressionante”, diz Giannetti. “De 2003 a 2008, a renda dos 10% mais pobres aumentou 8% ao ano, enquanto os ganhos dos ricos cresceram 1,5%.” Durante muito tempo, essa equação estava invertida na lógica capitalista brasileira. Agora, o abismo social, ainda grande, está enfim sendo combatido. O principal termômetro que revela o fôlego de uma economia é o emprego. De janeiro a julho, foi criado no País 1,6 milhão de novos postos com carteira assinada, recorde para o período desde que o Ministério do Trabalho começou a fazer a contagem, há 20 anos. Em uma década, o Brasil gerou 15 milhões de empregos, o equivalente a toda a população da Holanda. Associe-se a isso o aumento gigantesco do crédito, que em oito anos acrescentou mais de R$ 1 trilhão à economia brasileira, e o cenário que se constrói é de uma nação que caminha a passos chineses.(...) Continue lendo...
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Olá!
Bem vindo, a sua opinião é muito importante.