Quem dá ou deu aulas sabe muito bem do que estamos falando. Pais omissos que só aparecem na escola quando os filhos perdem de ano ou estão em vias de serem reprovados.
Estudos vem apontando há já algum tempo que o ter e/ou usar o computador não é sinônimo de bom desempenho na escola, como o feito na Unicamp, que você lê no artigo: Internautas menores. A saúde e desempenho escolar, conforme dados divulgados na UNICAMP. Outros indicam que um ambiente de livros e leitura em casa tem um efeito significativo no desempenho das crianças na escola, ao contrário do computador.
Recentemente perguntei a uma garota de 13 anos estudante de em uma escola pública, que estava usando um notebook, o que ela fazia com o computador: Orkut, um pouco de MSN e games ou jogos. Foi a sua resposta. Perguntei novamente: Não usa para estudar, para pesquisas? Não. A mesma de outro de 16 anos e que está fazendo o 2º grau em uma escola de classe média. Respostas simples e diretas assim como um não, isso tudo enquanto continuavam jogando.
O diferencial no uso do computador pelas crianças – como de resto em tudo o mais – seria o monitoramento dos pais, estabelecendo regras, tempo e uma conexão do computador com os estudos. Ainda conforme estudos sobre os hábitos no uso do computador, os eventuais ganhos em conhecimentos no uso do equipamento e/ou de conhecimentos de informática, são minimizados ou neutralizados pela perda na capacidade de raciocínio, estudo da matemática e da linguagem, como atestam várias pesquisas feitas.
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