É praticamente um consenso que os EUA são um ícone da democracia, não é verdade? Entretanto alguns aspectos pouco divulgados pela mídia (grande) pode relativizar este conceito. Por exemplo. Nos EUA existe uma longa tradição de preencher um terço dos embaixadores com nomeações políticas, quando a prática mais comum nas demais democracias ocidentais é que estes cargos sejam preenchidos por diplomatas de carreira, como no Brasil. Nomeações políticas é um eufemismo para designar a compensação a grandes doadores ($$$) nas campanhas do presidente eleito.
O Barack Obama não fugiu a regra. Um exemplo típico foi o ter nomeado para uma embaixada importante, no Japão, um grande doador de sua campanha, em detrimento de um professor de Harvard, conforme entrevista que o mesmo deu a revista Der Spieguel, sobre política nos EUA. A pratica, no mínimo, relativiza o princípio democrático da igualdade dentre os cidadãos ou o peso simbólico de um cidadão um voto, para todos os efeitos práticos. É como diz a velha máxima: “Todos os cidadão são iguais, mas, alguns são mais iguais que os outros.”
Fonte: Der Spieguel
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