As especulações sobre a conveniência de descriminalizar o uso da maconha, o que significa a sua liberação para o consumo é, na realidade, um capitulação institucional e/ou admissão da impossibilidade de controle ou represão. A liberação total ou parcial já ocorre em alguns países, fundamentada, inclusive, em sua presumida inocuidade, o que está longe da unanimidade dos estudiosos da área.
A associação ao seu uso prolongado, de disturbios sexuais como impotência, esterilidade, problemas de adaptação social, além de distubios e/ou transtornos psicológicos e de personalidade, desmitifica o seu caráter de droga inocente.
Nos EUA, por exemplo, o desenvolvimento de variedades de maconha geneticamente modificadas – cultivada em casa – com alto nível de produtividade de "massa", com aceitação tácita das autoridades, significa uma legalização, de fato, do uso/consumo.
A hipotética solução para o problema policial do tráfico com a liberação, pode criar um sério problema de saúde pública.
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