A premiação ou homenagem à Lula, pelo Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, é uma deferência e honra para qualquer estadista. Entretanto, o diferencial é que, segundo artigo no Le Monde, que entrevistou o fundador – do WEF – Klaus Schwab, a escolha do Lula não ocorreu apenas pelo fato do Presidente do Brasil ser considerado o maior destaque dentre as personalidades internacionais, mais, sobretudo, porque o Lula agrega valor e credibilidade a instituição – Fórum Econômico Mundial – que andou perdendo força e importância, em função dos grandes impasses em seus últimos encontros, identificado que sempre esteve em seus 40 anos de existência, como porta-vós dos países desenvolvidos.O prêmio inédito, visa comemorar os 40 anos da instituição e objetiva destacar um líder político que tenha usado o mandato para melhorar a situação do mundo. Nas palavras do Klaus Schwab: “O Presidente Lula é um exemplo a ser seguido para a liderança global”.
A homenagem, apesar da carona – ou mesmo por isso – ratifica a importância que o Presidente Lula, e o Brasil, construíram no cenário internacional, graças a uma atuação interna eficiente e exemplar, e externamente com equilíbrio e bom senso, em meio ao caos que se formou em tempos de crise do meio ambiente com o aquecimento global e da crise financeira que assolou, e ainda afetra, o mundo, notadamente aos países desenvolvidos.
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