sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Aécio Neves desiste da candidatura a presidência e José Serra comemora

Quem acompanha o cenário político brasileiro há algum tempo, conhece bem o que a própria mídia (grande), pelo visto, não mais tão grande assim, quase sempre favorável ao que se convencionou chamar de direita e/ou de conservadores, tipo DEM (ex-PFL, PDS e, entre outras siglas mais, a famigerada Arena) e PSDB, que desceu do muro, e do lado direito, vem divulgando sobre o governador de São Paulo e suas práticas políticas e de exercício de poder. Isso meio nas filigranas do noticiário e, geralmente por obra e graça de algum articulista que preserva um pouco de – como poderíamos dizer? – independência?


Não é tão divulgado assim, mas, logo após o resultado das últimas eleições presidenciais – quando não poderia ter algum efeito negativo para a imagem do então candidato, a Folha publicou uma matéria de página inteira onde, entre outras coisas, falava sobre o estilo “rolo compressor” que o Serra adotou para eliminar adversários, de seu próprio partido, o PSDB, que queriam sair candidatos a presidência. Referi-se ainda ao número de desafetos que ele colecionava dentro do próprio partido.

Agora, diante da desistência do Aécio Neves, governador de Minas, a candidatura a candidato à presidência pelo partido, ele o Serra, tornou pública (17/12/2009), uma nota comentando. É o perfeito cavalheiro, patriota, leal, desprendido, o próprio modelo de “bom moço” e do politico altruísta. Quem vem acompanhando, sabe das escaramuças que vinham ocorrendo nos bastidores do PSDB, com o Serra, provavelmente, reativando o seu estilo “rolo compressor” mais uma vez, é capaz de avaliar o tamanho da hipocrisia, com traços de ironia, na tal nota.

Ele – o Serra – como todo bom representante da direita, confia na memoria fraca do eleitor, ou melhor, na falta de memoria, o que pressupõe ausência de informação e conhecimento de grande parte da população. Deve ser por isso que o PSDB, em seus 15 anos de “governo” – incluindo, é claro, o do próprio Serra – de São Paulo, “acabou” com a educação pública no Estado.

Leia "Nota", na íntegra...

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