O fim das ideologias é uma crença clara e cara aos setores dominantes tradicionais, hoje, travestidos, paradoxalmente, de neoliberais, como mecanismo de pasteurização social e objetivo claro de preservar o domínio dos corações e mentes das pessoas, alienando-as das decisões sobre os “rumos” políticos e econômicos do país e do mundo.
Ao contrário do que veicula a mídia (grande), tradicional porta-voz conservadora, problemas sérios – crônicos – de alienação social e econômica em todo o mundo, são camuflados e/ou disfarçados, e quando mostrados o são como tragédia, como fatos bizarros, que nada tem à ver com orientações politico-ideológicas de governos e sim vítimas de contingências naturais ou até históricas.
Além dos filtros ideológicos, sobretudo dos veículos de comunicação de massa, como as TVs, programas que exploram a vida pessoal e íntima de “celebridades”, bem como o clímax da alienação e do voyerismo social, o Big Brother, funcionam como fatores de distração, enquanto os temas, realmente, relevantes para o país e para o futuro das pessoas e de seus filhos, estão sendo decididos – impostos? - à margem do conhecimento e da participação efetiva da população.
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