Antes de tudo, é uma distorção histórica e injusta, porque o autor, de fato, do Plano Real é o ex-presidente Itamar Franco como titular do governo e não o seu assessor – ministro da fazenda – à época, o FHC.
Alguém atribui o Plano Color à ministra Zélia Cardoso de Melo, ou o Plano Cruzado do Sarney ao Dílson Funaro?
Em ambos os casos, como no plano real, o responsável ou “autor” foi, e é, o inquilino do Palácio do Planalto e não o seu assessor. Logo, é uma armação da mídia e PSDB – sua opção preferencial – e conveniência de políticos que não querem ficar “mal na foto”, para tirar uma casquinha no sucesso econômico a que conduziu o país o presidente Lula.
Claro que não estamos negando a importância do Plano Real, e sim a sua hipotética autoria. Confira vídeo onde o próprio Itamar Franco explica e desautoriza o seu ex-ministro FHC. É só clicar no link: Plano Real.
Pra variar, mais um projeto muda repentinamente de autoria-é impressionante como certas pessoas na política conseguem fazer simplesmente TUDO!
ResponderExcluirE ninguém lembra, que, a partir do momento que um projeto entra em votação numa Casa Legislativa, ele perde sua autoria - ele é da Casa em que se vota, até porque essa Casa tem plenos poderes de alterá-lo completamente.
Mas pra que precisa divulgar isso, né?
Olá Abigobaldo!
ResponderExcluirA paternidade de um projeto só é “disputada” quando o filho é bom, quando dá resultado, não é mesmo?
Veja se alguém reivindica a paternidade dos dois outros planos que sito no artigo?
Reivindicar a paternidade do Plano Real foi o único recurso que o PSDB/FHC encontrou para criar “um fato novo”, para mostrar serviço em tempos de popularidade a 82% do presidente Lula, e perspectivas pouco confiantes para 2010. Não acha?
Mas, você tem razão o poder final é do Congresso Nacional. É pena que ele o utilize em benefício próprio, e não tem moral para reivindicar nada.
Um abraço.