Fim do G8, o nascimento do G 20 e um maior “poder de fogo” do novo grupo

As reuniões do G8 sempre geram alguma expectativa, principalmente, nesse momento de crise econômica e do meio ambiente.

Nesta última, que aconteceu na cidade italiana de L’Aquila, muito se falou – como sempre – mas, praticamente, nada de substancial, nem mesmo na questão ambiental quando, em função da troca de comando nos EUA, esperava-se alguma novidade.

A idéia é a de sempre, empurrar responsabilidades sobre controle de emissões para o G5, como comentamos em artigo: ”G8 renova discurso/proposta de empurrar as próprias responsabilidades para o G5”.

Um ponto que surgiu, pelo menos oficialmente, no final do encontro, foi a constatação que será impraticável se discutir qualquer questão relevante sem mexer na composição do grupo, que perdeu representatividade e legitimidade com a ascensão dos países emergentes no cenário não só econômico como político.

Agora, é só uma questão de detalhes e teremos um G20, com os novos integrantes: China, Índia, Brasil, África do Sul, México e Egito. Como vê, os novos membros trará também um equilíbrio geopolítico ao grupo.

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