quinta-feira, 18 de junho de 2009

Impedir o acesso de jornalistas ao cenário dos conflitos - com o resultado das eleições - não é uma invenção do Irã

As acusações unânimes que a mídia faz ao governo do Irã, de impedir a cobertura da crise com o resultado das últimas eleições, não é um fato novo. Um fator determinante para o “sucesso” da Guerra no Iraque foi o controle absoluto do governo dos EUA, sobre notícias e imagens do conflito. A “cobertura” no Iraque foi feita por poucos repórteres de agencias de notícias e canais de TV “associados” todos uniformizados, que “avançavam” junto com os soldados durante a invasão.

Essa foi uma lição aprendida com a derrota na Guerra do Vietnã, quando a opinião pública, nos EUA e no mundo se indignou, alimentada pelas imagens e noticias do conflito, o que contribuiu para o desfecho da guerra.

Na guerra do Iraque como no Afeganistão, até os corpos dos soldados norte-americanos mortos foram, e são, escondidos da mídia, o que não ocorria na Guerra do Vietnã, quando os corpos chegavam – mais de 50.000 soldados – com a cobertura dos meios de comunicação. É a nova “guerra tecnológica e oculta”. Portanto, o governo iraniano não esta inventando nada, apenas aprendendo com os erros e/ou exemplos dos outros.

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