terça-feira, 16 de junho de 2009

Assédio sexual nas redes sociais é coisa de adolescente. Afirma pesquisa


Pesquisa feita entre usuários da internet e redes sociais pelo “L’Internet Safety Technolgical Task Forece”, um grupo formado pelo Facebook, MySpace, Yahoo!, Google e Microsoft, chegou a uma conclusão surpreendente. Segundo a pesquisa feita e divulgada este ano, 90% das propostas ou “avanços sexuais” - assédio - feitos a menores, são feitas por adolescentes de 17 a 21 anos. Constataram, também, que a Webcam é o maior fator facilitador do assédio, e o risco se potencializa com a possibilidade de registro e divulgação na rede das imagens intimas expostas pelas crianças.
 
É um fato novo que pode mudar o foco das preocupações de pais e da repressão oficial, pois, até então, a pedofilia, aqui compreendida como o assédio de um adulto com distúrbio sexual a uma criança, que era considerada a maior ameaça na rede, adquire novos contornos e requer novas estratégias de pais e do Ministério Público.

Mas, é bom salientar que os maiores responsáveis por esse estado de coisas, tanto de quem assedia como de quem é assediado, são os pais. O que se sabe é que não existe – na prática – uma idade mínima, “real”, para se fazer um perfil em uma rede social, e que os pais, do alto de sua ignorância, prepotência e irresponsabilidade, “confiam” mesmo nas próprias crianças que “brincam” sozinhas na rede.

Idade mínima real, porque esses sites “exigem” idade mínima de 18 anos e os próprios pais são os primeiros a sugerirem a mentira, o que explica o grande número de menores – muitos abaixo de 10 anos – que constituem grande parte dos usuários, como no Orkut, no Brasil.
Fonte: Le Figaro

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