É um fato novo que pode mudar o foco das preocupações de pais e da repressão oficial, pois, até então, a pedofilia, aqui compreendida como o assédio de um adulto com distúrbio sexual a uma criança, que era considerada a maior ameaça na rede, adquire novos contornos e requer novas estratégias de pais e do Ministério Público.
Mas, é bom salientar que os maiores responsáveis por esse estado de coisas, tanto de quem assedia como de quem é assediado, são os pais. O que se sabe é que não existe – na prática – uma idade mínima, “real”, para se fazer um perfil em uma rede social, e que os pais, do alto de sua ignorância, prepotência e irresponsabilidade, “confiam” mesmo nas próprias crianças que “brincam” sozinhas na rede.
Idade mínima real, porque esses sites “exigem” idade mínima de 18 anos e os próprios pais são os primeiros a sugerirem a mentira, o que explica o grande número de menores – muitos abaixo de 10 anos – que constituem grande parte dos usuários, como no Orkut, no Brasil.
Fonte: Le Figaro
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