segunda-feira, 1 de junho de 2009

Estatização da General Motors, um golpe no maior ícone do capitalismo norte-americano

A concordata da General Motors anunciada hoje, esta mais para um eufemismo ou um disfarce do que realmente aconteceu com a, até então, maior montadora do mundo e ícone maior do capitalismo e dos EUA.
Disfarce, porque a estas alturas do campeonato o pedido de concordata é uma mera formalidade, pois, o que existe da fato caracteriza um cenário impensável antes da crise, que nenhum futurólogo ousou – se é que percebeu - , “profetizar”: a estatização da (na) até então maior economia do mundo, e defensora , até às armas, do projeto neoliberal.
Depois do sistema financeiro, agora, a GM com o Estado ficando com 72% das ações da empresa – além, é claro, do comando administrativo – outros 17% com os sindicatos e o restante com a iniciativa privada. Nada menos que 89% em mãos do que qualquer teórico caracterizaria como uma empresa “socialista”.
É como comentamos em artigo acima – no link – que o momento é de cautela no uso das terminologias para não parecer uma “jogada de toalha” do mercado, como panacéia para todos os males da economia, e do Estado, conceitualmente, como um mau gestor, que é o que se prega, ou vinha sendo repetido à exaustão na mídia conservadora.
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